DOUTRINA BÍBLICA - A PROPICIAÇÃO PELOS PECADOS DA HUMANIDADE

Pr. João Viana
By - Pr. João Viana
0

 

DOUTRINA BÍBLICA. A PROPICIAÇÃO PELOS PECADOS DA HUMANIDADE.



ABERTURA. De acordo o que se encontra escrito em (1 João. 2.1,2) assim diz:


Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.


E Ele é a propiciação (oferta, sacrifício) pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.



Dessa forma, a propiciação é um sacrifício ou uma oferta que é apresentada a Deus pelos pecados da humanidade, onde a ira de Deus pelos pecadores foi removida, pois Deus foi ofendido pelo pecado da humanidade, contudo Ele foi satisfeito, através do pagamento deste pecado, que foi realizado na cruz do calvário, pelo sacrifício de Jesus Cristo, que veio a se tornar a propiciação pelos nossos pecados e não somente dos nossos mas de toda a humanidade.


Conforme acreditam os pagãos, um deus irado, somente pode ser acalmado com sacrifícios de seres humanos ou animais, como chegou a fazer o povo desviado de Israel no passado, que quando sacrificavam seus filhos, estavam na verdade sacrificando aos demônios, conforme ensina  a Bíblia dizendo:


Antes, se misturaram com as nações e aprenderam as suas obras.


Serviram aos seus ídolos (demônios), que vieram a ser-lhes um laço.


Demais disto, sacrificaram seus filhos e sua filhas aos demônios;


e derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e de suas filhas, que sacrificaram aos ídolos (demônios) de Canaã, e a terra foi contaminada com sangue.


Assim, se contaminaram com seus feitos, (Salmo. 106. 35-39).



Dessa forma, quando estudamos (1 Reis, capítulo 18) vamos ver o profeta Elias lutando contra os profetas de Baal e os profetas de Aserá, um total de 850 falsos profetas.


Dessa maneira, aqueles 850 falsos profetas invocaram o nome do falso deus Baal até ao meio dia, esperando aqueles falsos profetas, receber de uma divindade falsa  benefícios e ainda aplacar a ira do seu falso deus através de oração, súplicas, retalhando o próprio corpo com facas e lancetas, segundo seu costume, até derramarem sangue esperando que seu falso deus (demônio) saísse do seu silêncio de pedra e os atendesse.


Portanto, quando conhecemos o Deus verdadeiro através de seu filho Jesus Cristo que ao contrário dos falsos deuses pagãos, (demônios), nosso Deus é um Deus de infinita bondade, infinita misericórdia e graça, um Deus que se preocupa com as necessidades de suas criaturas embora elas sejam pecadoras.


Dessa forma, não é  as atitudes de Deus para com a humanidade que precisam ser mudadas, mas nossas atitudes para com Ele, conforme nos ensina A Bíblia Sagrada, não conforme nos ensina as ideologias religiosas da mente dos homens pecadores.


Dessa  maneira, quando estudamos a doutrina da redenção, a mesma se encontra focalizada somente na morte de Jesus Cristo na cruz, e não em outro sacrifício apresentado aos falsos deuses (demônios) pelos pagãos.


Assim sendo, o Apóstolo São Paulo nos ensinou o seguinte:


Portanto, meus amados, fugi da idolatria.

Falo como a sábios; julgai vós mesmos o que digo.


Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue  de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo?


Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão.


Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrifício ao ídolo é alguma coisa?


Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus.


E não quero que sejais participantes com os demônios.


Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.


Assim, aprendemos neste texto da Bíblia Sagrada, que existe o sacrifício oferecido aos ídolos, os quais representam os demônios e ainda existe o cálice do Senhor , revelado na santa ceia, mas também o cálice dos demônios , revelado no culto aos ídolos ou imagens de escultura.


Assim , o Apóstolo Paulo termina dizendo que não podemos participar da mesa dos demônios, culto aos ídolos e da mesa do Senhor, culto à santa ceia.


Por conseguinte, quando estudamos a doutrina da reconciliação, focalizamos nossa fé não nos ídolos, mas sim na morte de Jesus Cristo no calvário, para salvar a humanidade.


Por consequência, a propiciação não sugere que Deus precise mudar, pois o nosso Deus é imutável, pois a propiciação, é a obra de Cristo na cruz, que satisfaz todas as exigências da justiça, santidade e retidão divina para que Deus ficasse livre para agir em benefício  de todos os pecadores.


Dessa forma, a propiciação não muda a atitude de Deus em punir o pecado, mas lhe dá liberdade de agir a favor dos pecadores pelo fato de seus pecados já terem sido julgados e os pecadores terem sido absolvidos da culpa na cruz do calvário.


A este respeito o Apóstolo Paulo assim escreveu:



E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,


havendo riscado a cédula que era contrária a nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a riscou do meio de nós,  cravando-a na cruz, (colossenses, 2. 13-14).


Conforme o livro de (levítico, capítulo 16), Moisés e Arão não tinham permissão para apresentar-se diante Deus a não ser pelo sangue do sacrifício de animais que fazia expiação pelos seus pecados.


Assim está escrito:


Disse, pois, o Senhor  a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre  a arca, para que não morra; porque eu apareço na nuvem sobre o propiciatório.


Com isto Arão entrará no santuário: Com um  novilho para expiação do pecado e um carneiro para holocausto, (vv.2,3)


Desse modo, a entrada do sumo sacerdote Arão que adentrava no santuário com um novilho para fazer expiação pelo pecado do povo, apontava para Jesus Cristo que não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus; nem também para si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio. Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo, (Hebreus. 9.24-26).


Portanto, a respeito da expiação que se fazia pelo santuário por causa da imundícia dos filhos de Israel e da suas transgressões, segundo todos os seus pecados, assim está escrito:


Depois, degolará o bode da oferta pela expiação, que se fará para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue, como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório e perante a face do propiciatório.


Assim, fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, segundo todos os pecados; e assim , fará para a tenda da congregação, que mora com eles no meio das suas imundícies.


E nenhum homem estará na tenda da congregação, quando ele entrar a tazer propiciação no santuário, até que ele saia; assim, fará expiação por si mesmo, e pela sua casa, e por toda  a congregação de Israel, Levítico. 16. 15-17).



Portanto, o propiciatório nos ensina que  são os homens que precisam ser reconciliados com Deus, e não Deus com eles.


Dessa forma, quando lemos o (v.14) assim diz:


Tomará do sangue do novilho e com o dedo o aspergirá sobre a frente do propiciatório ; e, diante do propiciatório espargirá sete vezes o sangue com o dedo. 


Assim sendo, não era o incenso, nem o sacerdote, nem o propiciatório, nem ofertas de ouro ou prata , nem as orações, nem as boas obras que operam a propiciação , mas unicamente o sangue do novilho que apontava para o sangue de Jesus Cristo vertido no calvário.


1°) - PARA QUEM DEUS ESTÁ OLHANDO?


À vista disso, o propiciatório  era a tampa que cobria a arca, onde dentro se encontrava um vaso de ouro que continha o maná, a vara de Arão que havia florescido e as tábuas da lei de Moisés.


Assim, sobre essa arca havia dois Querubins da glória, que faziam sombra sobre o propiciatório, (Hebreus.9.4,5a).


Dessa forma, aprendemos aqui que o  sangue da expiação pelos pecados da nação de Israel, se encontrava no propiciatório ou na cobertura da arca para onde Deus olhava

 

Sendo assim, hoje quando Deus olha para nós, ele também vê o sangue do seu Filho Jesus Cristo sobre nós, pois não apenas nos cobriu, mas ainda nos purificou de todos os nossos  pecados, pois também sua lei se encontra dentro do entendimento e ainda escrita no coração do seu povo, (Hebreus. 8.10).


Por consequência, o escritor de ( Hebreus. 10.3) nos diz que cada ano de 12 em 12 meses a nação de Israel oferecia sacrifícios, fazendo comemoração dos pecados, pois o sumo sacerdote espargia o sangue sobre o propiciatório para fazer expiação pelos pecados, pois reconhecia que os filhos de Israel estavam renovando uma dívida, e todos os anos no dia da expiação ofereciam o sangue do sacrifício de animais, esperando  que seu débito de pecados para com Deus fosse prorrogado, pois o escritor de  Hebreus, (v.4), diz que é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados, apontando dessa forma para o sangue de Jesus Cristo vertido na cruz do calvário que nos purifica de todo pecado.


Assim, conforme já aprendemos tudo isto apontava para a vinda do Senhor Jesus Cristo, que justificou o ser humano pecador com Deus o criador pela fé e não pelas obras da lei dizendo:


Mas, agora, se manifestou, sem lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e os profetas,


isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.


Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,


sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, 


ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão de pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;


para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus, (Romanos. 3.21-26). 


Portanto, Jesus Cristo justifica o ser humano perante Deus, ou apenas aquela pessoa que tem fé nele, pois foi o nosso pecado que levou Jesus à cruz do calvário.


Assim, como a nação  de Israel  no dia da expiação ,se oferecia um animal pelo pecado do povo, da mesma forma, Jesus Cristo foi oferecido a Deus para expiar os pecados da humanidade na cruz do calvário.


Dessa forma, ninguém matou Jesus Cristo, mas aconteceu com Ele, o que se encontra escrito em  (Hebreus. 9.13.14) que diz:


Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne,


Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo.


Ainda, em (João. 10,14,17,18) ,  encontra-se escrito que Jesus Cristo deu a sua vida pelas ovelhas; porque dou a minha vida para tornar  a tomá-la; ninguém a tira de mim, mas eu, de mim mesmo a dou.


Desse jeito, aprendemos que o sangue de Jesus Cristo, purifica a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo.


Dessa maneira, Jesus Cristo reconheceu que Deus precisava ser satisfeito antes de poder remir os pecadores, oferecendo-se voluntariamente sem  mácula a Deus, como sacrifício pelos nossos pecados, a fim de tornar o criador propício a nós  pecadores, e dessa forma Deus podia chamar a si mesmo os pecadores de volta a si mesmo, através de seu Filho Jesus Cristo, que se fez propiciação por nós, pois Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro, (1 João.2.2).


Deste modo, no Antigo Testamento o propiciatório era a tampa da arca, onde se espargia o sangue dos animais para fazer propiciação pelos pecados do povo de Israel.


Na cruz do calvário, o corpo de Jesus Cristo, tornou-se o lugar, onde foi feita a propiciação dos nossos pecados, onde foi espargir o sangue de Jesus Cristo para nossa redenção.


A esse respeito (1 Pedro. 2. 24) escreveu o seguinte:


Levando Ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas pisaduras fostes sarados.



Em vista disso, Jesus Cristo ao morrer na cruz pelos nossos pecados, estava oferecendo um sacrifício expiatório a Deus.


Assim, através do seu corpo, e, do seu sangue oferecido a Deus, Ele Jesus Cristo propiciava os nossos pecados  ao criador como sacrifício, pois o seu corpo oferecido na cruz, era o lugar da propiciação.


2º) - O ÚNICO LUGAR DA  PROPICIAÇÃO NA TERRA.


Em vista de tudo que até agora aprendemos, o corpo de Jesus Cristo oferecido na cruz como sacrifício era agora no início da dispensação da graça, aquilo que em Israel, era o lugar da propiciação, no velho  testamento, pois em seu próprio corpo, Ele  reunia todos os pecados da humanidade.


Assim, em seu corpo foi feita a  propiciação, reconhecendo que Deus era aquele que devia receber a propiciação pelos nossos pecados.


Dessa forma, Jesus Cristo se tornou na única propiciação , pois Cristo pendurado sobre a cruz, era o lugar da propiciação.


Portanto, essa propiciação ele não fez em nenhum altar da terra, ou em algo levantado por mãos humanas, muito menos através de qualquer sacrifício, penitência ou súplicas feita por um homem, mas através do seu próprio corpo moído na cruz pelas nossas iniquidades, (Isaías. 53.5) onde se encontra escrito:


Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; e castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. 


Ainda, o escritor de (Hebreus. 10.10), vai nos dizer:


Na qual vontade, temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.



Assim sendo, no capítulo 18 de Lucas temos a parábola de um homem que confiou na sua própria justiça, que também se julgava aceitável perante Deus, porque via a si mesmo, melhor do que todos os demais seres humanos, e ainda se justificava perante Deus, pelas coisas que fazia em nome do criador, como orar, jejuar, dar o dízimo e viver moralmente com retidão, (vv.12-13).


Dessa forma, em vista de todos os seus atos, acreditava e esperava que dessa forma, com seus atos de justiça própria, pudesse ser aceito perante Deus.


Desse modo, não conhecendo a Bíblia Sagrada, sobre o ser humano, querer se justificar diante de Deus, com seus atos de justiça própria, aprendemos pela própria Bíblia  o seguinte:


Mas todos nós somos como o imundo, e todas as  nossas justiças, como trapo de imundícia  (um pedaço de pano que as mulheres usavam para coletar a sua menstruação); e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam, (Isaías. 64.6).


Em contrapartida, o publicano, o outro homem da parábola de Lucas 18 permanecia em pé e orava dizendo: Ó Deus, é propício a mim pecador! (v.13), como também, orou o Ladrão pregado na cruz ao lado de Jesus dizendo: Senhor lembra-te de mim, quando entrares no teu reino? (Lucas. 23.42).


Prezados amigos, ai de mim e de você se Jesus Cristo não estendesse a sua misericórdia sobre nossas vidas a cada manhã, a muito já teríamos submergidos e consumidos pelos nossos pecados.


3°) - A GRANDE LIÇÃO DO PECADOR PUBLICANO PARA NÓS.



À vista de tudo quanto já foi dito, todos nós devemos também diariamente fazer a seguinte oração: Ó Deus, confesso o meu pecado, reconheço humildemente que sou um transgressor do seus mandamentos, pois seis que todo meu pecado que pratico é primeiro contra ti, contra mim mesmo e contra o meu semelhante.


Dessa forma, reconhecendo todas essas coisas, sou o único responsável diante de ti, pois sou um pecador carnal, vendido sob o pecado, (Romanos. 7.14), mas também reconheço que tu és santo e nunca pecou; por isso, ponho-me sob o sangue purificador do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, (João. 1.29) e humildemente te peço, salva a minha alma e me dê forças para te servir e ir morar contigo no céu.


Desse jeito, o homem publicano pecador da parábola de Lucas 18, desceu justificado diante de Deus para sua casa e o fariseu não (v.15).


Dessa forma, a grande verdade, foi que o publicano se colocou pela fé debaixo do sangue de Jesus Cristo para alcançar graça e misericórdia e ainda ser justificado perante Deus e o fariseu se colocou apenas debaixo das suas próprias obras que aos olhos de Deus, são feitas por alguém que se encontra imundo por causa de seus pecados e consequentemente suas obras de justiça própria, são comparadas a trapo de imundícia.


SOLUÇÃO: Assim, em relação a tudo que aprendemos, devemos com humildade admitir que não temos nada que pode aplacar a ira de Deus sobre nós por causa de nossos muitos pecados que cometemos, a não ser o sangue propiciatório do Senhor Jesus Cristo vertido na cruz do calvário.


Desse jeito, nós como publicanos pecadores, já fomos alcançados pela misericórdia e graça de Deus que nos conduz a salvação eterna, pois nos colocamos não debaixo das nossas boas obras realizadas em Jesus Cristo,  que apenas vai nos dar galardão, mas nos colocamos para receber o perdão de nossos pecados e a salvação da nossa alma, debaixo do sangue remidor e propiciador de Jesus Cristo.


Dessa forma, afirmamos com toda nossa fé e convicção de que Deus  se tornou propício  a toda a humanidade, não por algum mérito que tínhamos feito, ou alguma boa obra que havíamos realizado, mas porque pela fé, nos colocamos debaixo do sangue propiciatório de Jesus Cristo e aceitamos o perdão de Deus, de todos os nossos pecados, porque Ele é um Deus misericordioso que foi conciliado com o ser humano, aceitando o sacrifício de seu Filho realizado na cruz, através do seu corpo que foi moído pelas nossas iniquidades e ainda pelo seu sangue propiciador, derramado pelos nosso pecados, pois Ele (Jesus Cristo) é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo, (1 João. 2.2).


Assim foi feito, e o Apóstolo São Paulo nos escreveu o seguinte a respeito da nossa salvação:


Porque pela graça (favor imerecido de Deus) sois salvos, por meio da fé, (logicamente no sacrifício de Jesus Cristo na cruz), e isso (a salvação) não vem de vós; é dom de Deus.


Não vem das obras (como ensina os espíritas), para que ninguém se glorie, (Efésios. 2.8,9).



Portanto, Israel no Antigo Testamento, para se encontrar com Deus, olhava para o propiciatório.


Contudo, hoje na dispensação da graça que teve início no calvário, quando Jesus Cristo na cruz bradou: Está consumado, (João. 19. 30) foi consumada na cruz a redenção da humanidade, ou daqueles que daqueles que crer e aceitam o seu sacrifício pelos seus pecados, pois Ele se tornou no nosso propiciatório, pois seus sangue derramado na cruz é o que nos reconcilia com Deus e não nossos méritos ou nossas boas obras, conforme já disse, como ensina os espíritas.


Assim, nossa reconciliação com Deus, acontece, quando enxergamos nossos próprios pecados com um olhar introspectivo ou seja, para dentro de nós mesmos, e ao mesmo tempo, olhamos pela fé para a cruz, e também para o sofrimento de nosso amado Senhor e salvador Jesus Cristo, e ainda olhamos novamente através da nossa fé, para um Deus amoroso e misericordioso que ficou satisfeito com a morte de seu Filho na cruz pelos pecados da humanidade e assim foi pacificado, porque seu filho fez a propiciação pelos pecados do mundo, e  não as nossas obras de justiça que são vistas por Deus como trapo de imundícia, conforme já foi visto pela Bíblia Sagrada, pode remover nossos pecados, (Isaías. 64. 6).


Dessa maneira, sabemos que não temos nada para oferecer a Deus a favor da nossa salvação, a fim de sermos aceitáveis a Deus  e ser salvos, a não ser a nossa fé no sacrifício de Jesus Cristo que foi realizado na cruz, como disse o Apóstolo Paulo em (Gálatas. 3.26).


Porque todos sois filhos de Deus, pela fé em Jesus Cristo.


Assim sendo, todos nós, indistintamente devemos tomar muito cuidado com a nossa própria vida, para não cairmos no erro de imaginarmos que com a nossas súplicas , nossos sacrifícios, nossas boas obras, nosso sofrimento físico que são demonstrações exteriores, com por exemplo fizeram os profetas de Baal e Aserá nos dias do profeta Elias, que vamos alcançar nossa salvação, pois o perdão de Deus, e salvação eterna, somente se alcança através do sacrifício de Jesus Cristo, realizado na cruz, que se tornou em nosso único propiciatório aceito por Deus, que agora na nova aliança, tem como base o seu precioso sangue vertido na cruz e seu corpo moído pelas nossas iniquidades. 



Pastor João Viana.

Postar um comentário

0Comentários

Entre em contato com o Pastor João Viana através do e-mail: vianapastorjoao@gmail.com

Estou diariamente lendo as mensagens deixadas por vocês e orando por cada um.

Postar um comentário (0)
Privacy Policy Cookie Policy Terms and Conditions