AS QUATRO ESTAÇÕES DO SER HUMANO NA TERRA

Pr. João Viana
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AS QUATRO ESTAÇÕES DO SER HUMANO NA  TERRA



ENCABEÇAMENTO: Conforme a cronologia de Gênesis 5.1-32 as gerações de Adão até Noé duraram 1656 anos ou 2.656 anos.


Portanto, no terceiro dia da criação, toda planta do campo ainda não estava na terra e toda árvore do campo ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. Um vapor, porém, subia da terra e regava toda a face da terra (Gênesis 2.5,6). 


Assim sendo, as águas do dilúvio somente vieram sobre a terra conforme Gênesis 6-17 que diz:


E aconteceu que, passados sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio. No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia, se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram. E houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites (Gênesis 7.10-12).


Sendo assim, como realmente foi, a Bíblia somente vai registrar chuva na terra pela primeira vez quando Noé tinha seiscentos anos (vs.6-7).


Dessa maneira, entendo que pela fé:


Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam (chover), temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca (e o povo não creu, quando lhe perguntavam para que servia aquela arca, e ele explicava que Deus ia inundar a terra fazendo chover e todo ser vivente em cima da terra e no espaço iam morrer, e eles saiam zombando dizendo que Noé era um louco e não criam, pois eles ainda nunca haviam visto chover como ainda hoje acontece, onde milhões de zombadores não acreditam no arrebatamento da igreja, onde milhões de crentes vão ser arrebatados da terra, pois isso nunca aconteceu, mas Jesus já nos alertou que esses dias seriam com foi os dias de Noé (Mateus 24.37-39), pela qual (pela arca) condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé (Hebreus 11.7).


Assim, foi profetizado por Jesus Cristo em Mateus 24.37-39:


E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem.


Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento (a  humanidade vivendo somente em função de prazeres carnais, como está acontecendo com grande parte da população em todo mundo nos dias atuais, os  quais não acreditam e nem querem saber sobre o arrebatamento),

 até ao dia que Noé entrou na arca (e o mundo lá fora permanecia em bebedeira e orgias carnais),


e não o perceberam (pois se encontravam mergulhados nos prazeres do mundo), até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim também será a vida do Filho do Homem (para retirar a sua igreja da terra - Grifo).


Portanto, a respeito desse dia em que a maior parte da humanidade vai estar despercebida, vivendo apenas em função dos bens materiais e dos prazeres carnais, Jesus Cristo virá, mas ainda nos alertou dizendo:


 

Mas considerei isto: Se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa.


Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis (Mateus 24.43,44).


Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais (Lucas 12.40).



1º) - A ORIGEM DAS QUATRO ESTAÇÕES DO ANO.

  


Conforme Gênesis 8.16,22, as quatro estações do ano somente tiveram início na terra após o dilúvio.


Portanto, duas coisas que os antediluvianos não tiveram o privilégio de desfrutar: 


Ver  a chuva caindo sobre a terra e ainda desfrutar das quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.


Assim sendo, antes do dilúvio, havia apenas os mares com água salgada, e os rios com água doce; mas não havia água congelada nos polos, nos levando a entender que ainda não haviam águas congeladas nos polos, nem nas montanhas da terra, exatamente por ainda não existir as quatro estações do ano  (Gênesis 8.16,22).


Dessa maneira, segundo o relato Bíblico, quando Deus enviou o dilúvio de águas sobre a terra,assim está escrito: 


As fontes do grande abismo na terra se romperam, e as janelas dos céus se abriram (Gênesis 7.11b), e houve chuva sobre a terra, quarenta dias e quarenta noites (vs.12) E prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca andava sobre as águas. E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que haviam debaixo de todo o céu (portanto o dilúvio foi universal) foram cobertos, quinze côvados (17 Metros), acima prevaleceram as águas e os montes cobertos. E expirou (morreu) toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave, como de gado, e de feras, e de todo o réptil que se roja sobre a terra, e de todo homem. Tudo o que tinha fôlego de espírito e vida em seus narizes, tudo o que havia em seco morreu, Assim, foi desfeita toda substância que havia sobre a face da terra, desde o homem, até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; e foram extintos da terra ; e ficou somente Noé, e só que com ele estavam na arca. E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinquenta dias (Gênesis 7.18-24).


Assim sendo, uma certa vez perguntaram para uma Índia se ela cria no fim do mundo, e sua resposta foi que o mundo já tinha sido destruído uma vez com as águas do dilúvio.


Diante do exposto, conforme a Bíblia Sagrada, existe o Éden de pedras preciosas, habitado por um Querubim Ungido e seus anjos que se revoltaram contra o criador (Ezequiel 28.13-15), mas foi lançado como um raio do céu com seus anjos (Lucas 10.18; Apocalipse 12.4), a terra ficou sem forma e vazia, mergulhada no abismo de águas, coberta por trevas, onde não se sabe por quanto tempo (Gênesis 1.2).


Desse jeito, posteriormente Deus a fez ressurgir das águas (2 Pedro 3.5), criou os animais, plantou árvores no jardim do Éden e criou o homem e a mulher para habitar neste jardim, dando ao homem a tarefa de lavrar e de guardar (Gênesis 2.15), mas agora, pela terceira vez, por causa do pecado, primeiro o do Querubim Ungido e seus anjos, depois por causa do pecado de Adão e Eva, e agora por causa do pecado da humanidade a terra será destruída por fogo (2 Pedro 3.10).


Portanto após o dilúvio assim está escrito:


 “E, lembrou-se Deus de Noé, e de todo animal, e de tôda rês que com ele estava na arca, e Deus fez  passar um vento sobre a terra, e aquietaram-se as águas (Gênesis 8.1).


Portanto, as águas do dilúvio que subiram do abismo e encheram a terra voltaram para seus leitos; mas águas sobressalentes que desceram das janelas dos céus, Deus soprou um vento e as mesmas ficaram congeladas nos polos da terra e assim, após o dilúvio surgiram as águas congeladas, dando início as quatro estações (Gênesis 8.22).


Segundo a ciência, devido a inclinação do eixo da terra em relação ao sol e ao seu movimento de translação, faz com que a incidência da luz solar varia ao longo do ano em diferentes regiões da terra, fazendo surgir as quatro estações do ano.


Portanto, atualmente está aumentando assustadoramente o nível do mar, destruindo imóveis nas regiões litorâneas, e vai aumentar cada vez mais devido ao derretimento das calotas polares, as quais de acordo com a Bíblia são as águas sobresselentes do dilúvio que desceram do céu para a terra.


Ainda, segundo a ciência, as águas dos polos são águas doces em cima de águas salgadas, ou blocos de gelos formados pela compactação da neve ao longo do tempo e não pelo congelamento da água do mar.


Assim sendo, as neves não caem apenas nos polos, mas em várias regiões como nas altas altitudes dos alpes Suiço, partes do Canadá, montanhas rochosas da Rússia, Sibéria, França, Áustria, Alaska, mas em nenhum desses lugares a neve derrete, transformando em água, e inundando as cidades, como está derretendo nos polos e aumentando o nível do mar.


Dado isso, em relação a chuva que desce do céu, cai em várias regiões do mundo, menos no deserto, e enche rios, lagoas e lagos e também inunda cidades, mas depois, todos os rios e ribeiros vão para o mar, contudo o mar não se enche com as águas dos ribeiros e as águas dos rios, até para se cumprir a palavra de Deus (Eclesiastes 1.7).


Assim sendo, por exemplo, a cadeia de montanhas geladas do Himalaia (morada da neve em Sânscrito), abrangem os mais altos picos do mundo, como o monte everest e mais de 100 picos que excedem elevações de mais de 7.200 mts.


Portanto, a montanha de água congelada na Groenlândia ou calota de gêlos, tem uma espessura de até 3.500 mts, sendo que a mais alta tem 3.733 mts.


Conforme a CNN Brasil, a perda de gelo na Groenlândia deve elevar em quase 30 cm o nível do mar no oceano Ártico em sentido global.


1º) -  A PRIMAVERA NA VIDA DO SER HUMANO.


Entretanto, a estação do ano na primavera é conhecida como a estação das flores, que na vida humana representa a infância, adolescência e juventude, quando o criador diz para o jovem: 


Lembra-te dos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento (Eclesiastes 12.1).


Assim sendo, a estação da primavera da vida são os períodos de flores da existência humana na terra, o período florido de renovação da nossa vida, passando da infância para a adolescência, e da adolescência para a juventude, como a época dos sonhos, das  realizações, dos ideais, e das grandes batalhas  da nossa vida.


Assim sendo, essa é a estação da primavera da nossa vida, quando nós somente enxergamos um mundo fantástico, de flores, como Moisés que por quarenta anos de sua vida, apenas olhava para fora, ou para as maravilhas do Egito (simbolizando o mundo em que vivemos), onde olhamos mais para fora do que para dentro de nós mesmos, e muitos nem apenas lembram de Deus, mas apenas em vencer e conquistar bens, dinheiro, e glória terrena.



2º) - O VERÃO NA VIDA DO SER HUMANO.



Igualmente a estação do verão da nossa existência, é a estação do trabalho, a estação do nosso  vigor físico, das nossas realizações, onde nos achamos sermos grandes coisas, invencíveis, super homens, a estação das nossas conquistas pessoais, das nossas  posses de bens materiais,  e de muitos bens espirituais, sendo a preparação da vida para a estação do inverno, que é estação da previdência, ou seja, o período da vida de trabalhar, estudar, adquirir bens, guardar, juntar para ter mantimento em depósito, e quando chegar o inverno da vida, teremos o que comer, como nos ensinam as formigas, a lição da previdência, e ainda as lições da esposa virtuosa com os seus trinta e cinco aspectos de seu caráter (Provérbios 6.6-8; 31.10-31).



3º) - O OUTONO DA VIDA HUMANA.



Deste modo, quando chega a estação do outono da nossa vida,  essa é a fase em que começamos a nos desacelerar, por ser o começo da introspecção, da reflexão em tudo quanto conquistamos, onde falamos menos, mas pensamos mais, é também o começo da colheita do que você plantamos durante as estações de nossa vida.


Assim sendo, essa é a estação da vida, em que você mais se prepara para o seu futuro, e o da sua família, sendo portanto ainda a maior fase de preocupação da vida de um pai de família, por ser   a fase do planejamento da vida para o futuro.


Portanto, essa é a estação de sabedoria da vida, onde você analisa como viveu, e também tudo que conquistou, mas ao mesmo tempo, essa é uma estação da vida de muita gratidão de como você viveu, ao mesmo tempo de muitos desgostos de como você viveu.


Dessa maneira, essa é uma estação de gratidão quando você olha para os frutos que você, sua esposa, e seus filhos, Noras e netos estão colhendo pelos sacrifícios que fizeram.


Assim sendo, esses frutos colhidos são também armazenados   para o inverno da vida que está se aproximando.


Igualmente, essa é uma fase de transformação interior, onde você seleciona os valores reais da vida, e onde você continua olhando para o mundo, mas também mais para dentro de si mesmo, corrigindo os próprios erros, e também mais para Deus; sendo ainda  a fase em que você começa a pensar menos em você mesmo, mais na família e ainda falar menos com as pessoas e mais consigo mesmo e com Deus em oração.


Assim sendo, a fase do outono da nossa vida é a fase onde as ilusões vão morrendo dentro do ser humano, e as realidades verdadeiras da existência vão brotando e crescendo dentro de nós cada vez mais, sendo a grande estação da reflexão pessoal a respeito de como você viveu a vida. 


Dessa maneira, certo pastor disse que nem sempre vemos uma pessoa idosa de cãs brancas sentada em uma cadeira de balanço desfrutando de tranquilidade, mas muitas vezes atormentadas com uma consciência pesada em tudo de errado que fez durante as estações da sua vida, e quando olha para toda riqueza, e para tudo que adquiriu, sua consciência pesada o acusa sobre a forma como adquiriu, sendo portanto um inverno da vida sem paz e sem tranquilidde



4º) - A FASE DA ESTAÇÃO DO INVERNO NA VIDA HUMANA.



Consequentemente, a fase da estação de inverno da nossa vida é a fase da estação da colheita de tudo o que plantamos nas estações da nossa existência, sendo essa fase onde o ser humano vai deixando de olhar para as ilusões do mundo, onde o ser humano passa a olhar mais para dentro de si mesmo, para Deus, e a se preocupar mais com dia da morte e seu acerto de contas com o seu criador, a respeito do que fez durante sua vida, e de como a viveu na terra.


Portanto, para muitos, essa estação do inverno da sua vida, são os últimos dias mais felizes e de honra da sua existência na terra, vivendo feliz em torno de sua família, pois somente plantou coisas boas, e agora está colhendo tudo o que plantou de bom.


Entretanto, para outros são dias maus, onde não se sente nem prazer em viver, pois não tem mais contentamento na vida, como consequência de ter plantado nas estações da sua existência somente coisas ruins.


Desta sorte, essa estação da vida para esses, são dias tristes e infelizes, solitários, sem esperança, sem boas lembranças, são dias maus e não bons, noites de insônia, noites longas, falta de apetite até para comer, e falta de alegria com o que se adquiriu na vida, não tendo mais prazer em nada, vivendo depressivo, com vontade de morrer.


Assim sendo, outros que são gananciosos e materialistas vivem também perturbados com ideia de perder tudo o que conseguiram e ajuntaram, levando muitos mesmos a enterrar suas riquezas com receio de alguém às tomar.


Portanto, também para muitos mesquinhos e avarentos (os quais não são poucos), que colocaram seu coração e sua esperança apenas nas coisas dessa vida, essa fase final do inverno de sua vida, devido o seu grande apego ao dinheiro e aos bens materiais, vão enterrando tudo o que possuíam de joias, dinheiro e riquezas para ninguém ficar com o que é seu, perdendo cada vez mais a generosidade, o amor e o hábito de repartir, como eu mesmo presenciei em minha infância um grande fazendeiro que possuía muitas fazendas e muitos galpões apodrecendo  de mantimentos e de muitos queijos, quando em um belo dia, um de seus funcionários comeu um pedaço de queijo que estava apodrecendo nos galpões, e ao ficar sabendo, ordenou trazê-lo e amarrá-lo em um poste como um escravo, e o surrou de chicotes como a um animal, por ter comido o pedaço de queijo que estava apodrecendo no galpão, mas posteriormente, quando fez o maior resgate de gado num parque de exposição em sua vida, ficou tão emocionado que teve uma ataque cardíaco e ali mesmo caiu duro, já morto .


Diante do exposto, essa fase final do inverno da existência de muitos se transforma em uma mesquinhez tão grande, a ponto de jogar as frutas que caem de uma árvore em uma lata do lixo para um criança não comer, pensando como os Faraós que irão levar alguma coisa dessa vida, acumulando seus grandes tesouros, quando também não acontece o contrário de ficar tão desiludido com tudo quanto adquiriu durante a sua vida desonestamente, logrando, oprimindo e prejudicando os pobres, e ao chegar o final do inverno de sua vida, sua consciência fica tão pesada e sua vida fica totalmente com tanta falta de paz que acaba abandonando tudo o que se adquiriu e desaparece. 


Em vista disso uma coisa é certa:


No inverno final da vida, o ser humano com uma consciência tranquila pensa mais em si mesmo, na eternidade e em seu fim na sepultura, para onde todos vão, se desligando cada vez mais das coisas dessa vida, pois finalmente compreendeu que viveu nesse mundo morrendo a cada dia;


À vista disso, o sábio rei Salomão descreveu com Sabedoria a estação final do  inverno da nossa existência com as seguintes palavras:


1º) - Quando os guardas da casa (braços) tremerem, (12.3);


2ª) - quando os homens fortes (as pernas) se encurvaram - forem incapazes de sustentar o peso do corpo, te mantendo mais sentado ou deitado;


3º)-  Quando os moedores (os dentes) cessarem por serem poucos ou não ter mais nenhum, nem mesmo uma dentadura;


4º) - Quando os que olham pela janela (os olhos) se escurecem - ficarem cegos, não podendo mais ler a palavra de Deus, pois quando eram saudáveis liam de tudo menos a Bíblia Sagrada, e ainda se privaram de ver a própria família e as belezas da natureza que Deus criou.


5º) - Quando as portas (a boca e os ouvidos) se fecham ficando incapazes de falar e ouvir (v.4) pois quando podia falar somente falavam chocarrices, piadas, coisas sem valor, mas nunca falaram da palavra de Deus, quando ainda falavam bastante da vida alheia, e em relação a ver, somente viam aquilo que não prestava, mas nunca viam a necessidade da obra de Deus, muito menos a de seu próximo.


6º) - Quando o ruído da moedura (as gengivas) for baixo - o som baixo das gengivas, em vez dos dentes da mastigação, ficando impossibilitado de comer muitas coisas e até de falar com clareza;


7º) - E se levantar (acordar do sono) sem ouvir direito à voz das aves devido a sua surdez, ouvir belos hinos, ouvir a palavra de Deus etc.. (v4);


8º) - Quando também temerem o que está no alto (medo de morrer e ir encontrar com Deus, devido a consciência pesada de tanto mal que praticou nas estações de sua vida). (v.5).


9º) - Quando houver espantos no caminho (falta de confiança, uma vida dominada pelo medo, falta de paz, esperança, vivendo espantado com tudo, inclusive de passar pelo vale da sombra da morte);


10º) - Quando a amendoeira florescer (os cabelos ficarem cada vez mais brancos, e começarem a cair nos avisando que a nossa vida aqui na terra está findando);


11º) - quando o gafanhoto for um peso (peso da própria vida, do próprio corpo ter engordado, envelhecido, enrugado e viver não é mais prazer, pois as dores e enfermidades da velhice se tornaram em um peso para carregar);


12º) -Quando perecer o apetite (as paixões da vida, a perda de objetivos, os desejos, pois está chegando a hora de voltar para o pó de onde veio, e também dos pranteadores andarem em um cortejo pelas ruas conduzindo o nosso caixão para a nossa próxima morada - o cemitério como lugar final, para quem viveu nessa vida sem esperança);


13º) - Quando o cordão de prata (a espinha dorsal) se romperem (v.6) tornando inútil para viver, ou continuar vivendo;


14º) - o copo de ouro (o coração, ou o crânio) se quebrar, deixando de funcionar;


16º) - Quando o cântaro (o coração)se despedace junto à fonte (o fim da própria vida do corpo) e se despedace a roda junto ao poço (assim como a roda, a vida deixa de rodar nesse mundo) quando o coração para definitivamente de bombear sangue para o corpo a fim de mantê lo vivo;


17º) - Final de toda existência humana, onde  corpo, o pó volte para a terra de onde era (v.7; Gênesis 3.19);


18º) - E o espírito volte a Deus que o deu (v.7; Gênesis 1.7; Hebreus 12.9).


Portanto a morada eterna do homem será o lugar que ele escolheu passar a eternidade durante as estações de sua existência na terra, desde o dia em que nasceu, e com a morte física, teve início o seu destino eterno como resultado de seu livre arbítrio e de sua própria escolha feita em vida, tendo seu lugar no céu, ou no inferno.


CONCLUSÃO: Assim sendo, em nenhum aspecto escrevi essa mensagem para te amedrontar, mas apenas para te dizer o que nos ensina palavra de Deus sobre as estações da nossa vida aqui na terra, as quais também podem ser definidas como etapas da vida terrena do ser humano, e também o que fizemos com a nossa existência terrena.


Sendo assim, um coisa é certa e ninguém pode negar: 


Dessa vida não se leva nada, nem mesmo a aliança do nosso casamento, e quando chegar a nossa hora de partir dessa vida, teremos que partir sozinhos fazendo essa viagem ao encontro de Deus, onde o sábio rei Salomão definiu a nossa partida deste mundo com as seguintes palavras:


De tudo o que se tem ouvido, o fim é; Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem (não a obrigação, pois Deus não nos obriga a nada). 


Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto (oculto em nossa vida) quer seja bom, quer seja mau (Eclesiastes 12.13.14).


Tudo quanto vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma (Eclesiastes 9,10).


Pastor João Augusto Viana Neto.
















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