AS DUAS NATUREZAS DO SER HUMANO E A SUA TRANSFORMAÇÃO

Pr. João Viana
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 AS DUAS NATUREZAS DO SER HUMANO E A SUA TRANSFORMAÇÃO



INTRODUÇÃO: Portanto, a palavra de Deus em Romanos nos ensina a não nos conformarmos com este mundo, mas nos transformarmos pela renovação do nosso entendimento (Romanos 12 1,2).


Portanto, a Bíblia fala ainda do velho e do novo  homem.


Assim sendo, quando a palavra de Deus se refere ao “velho homem” está se referindo à natureza corrupta e pecaminosa que herdamos de nossos pais (Salmos 51.5), mas quando falamos do “novo homem” estamos nos referimos à nova natureza que recebemos quando arrependemos de nossos pecados e nos convertemos dos nossos erros aceitando a Jesus Cristo como nosso único (Atos 1.12) e suficiente salvador da nossa alma, que nos confere à sua natureza santa e assim passamos a ter essa “nova natureza”, ou seja, a natureza de Jesus Cristo que nos transforma em “um novo homem”.


Dessa maneira, quando nascemos de novo da água do batismo e do Espírito Santo (João 3.5-7) nós nos tornamos em filhos de Deus (João 1.12) e passamos ter a mente de Jesus Cristo (1 Coríntios 2.16) e ainda recebemos o Espírito de Deus (v.12a).


Levando isso em conta, o Apóstolo Paulo discorre muito bem sobre “o velho homem”  e sobre “o novo homem” nos dizendo:


Que, quanto ao trato passado, vos despojeis “do velho homem”, que se corrompe pelas concupiscências (desejos pecaminosos) da carne e do engano (Efésios 4.22), pois os que estão vivendo na natureza e nos desejos pecaminosos da sua carne, não podem agradar a Deus (Romanos 8.8). Vós  porém não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós, mas se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.


E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça (Romanos 8.9,10).


E vos renoveis no espírito do vosso sentido, e vos revistais do “novo homem”, que, segundo Deus, foi criado em verdadeira justiça e santidade (Efésios 4.23,24). 


Diante do exposto, o “novo homem” se refere aquele que aceitou a Jesus Cristo como seu Senhor e salvador, nasceu de novo e agora foi feito em uma nova criação ou em uma nova criatura de Deus, e tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo através de Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação (1 Coríntios 5.17-19).



1º) - AS CARACTERÍSTICAS DO VELHO HOMEM.



Sabendo isto: Que o nosso “velho homem” foi com Ele (Jesus Cristo) crucificado, para que o corpo (carnal) do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais o pecado (através do nosso corpo).


Porque aquele que está morto (pelos desejos pecaminosos da sua natureza carnal) está justificado do pecado.


Ora, se já morremos (fisicamente para o pecado) com Cristo (ou para servir a Cristo andando no espírito e não nos desejos pecaminosos da nossa natureza carnal do “velho homem)”, cremos que também com Ele viveremos.


Sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre Ele.


Pois, quanto a ter morrido, e uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.


Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 6.6-11).


Não reine, portanto o pecado em vosso corpo mortal (como prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, disseções, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas  das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus) (Gálatas 5.19-21).


Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;


nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumento de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre os mortos (espiritualmente falando), e os vossos membros a Deus como instrumentos de justiça.


Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.


Por que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum!


Não sabeis vós a quem vos apresentardes por servos (exemplo dos vícios da natureza carnal pecaminosa como prostituir, glutonaria) para lhe obedecerdes, sois servos daqueles a quem obedeceis? Ou do pecado para morte (morte espiritual), ou da obediência para justiça (que é próprio Jesus que foi feito por todos nós em justiça de Deus )  (1 Coríntios 1.30) ou para vida espiritual.


Mas, graças a Deus, que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.  


E, libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça, que como já foi visto é o próprio Jesus Cristo, feito justiça para nós da parte de Deus (1 Coríntios 1.30) - (Romanos 6.12-18).


Em vista disso, podemos entender que o “velho homem” ama o dinheiro, a raiz de todos os males (1 Timóteo 6.10); o mundo, como Demais amou o presente século e abandonou o Apóstolo Paulo (2 Timóteo 4.2); a si mesmo (2 Timóteo 3.2); amam mais o pecado do que a Deus (2 Timóteo 3.4), e finalmente todas as obras da carne além das que já foram citadas das quais estão cheios, (Leia por gentileza Romanos 1.29-32 para você conhecer as pessoas que não servem a Deus, mas o pecado estão cheios).


Portanto, todos nós sem exceção devemos olhar para dentro de nós mesmos e ainda fazer a seguinte pergunta para nós mesmos: De que realmente estou cheio?


2º) - AS CARACTERÍSTICAS DO NOVO HOMEM


levando isso em conta, para uma pessoa se tornar em uma nova pessoa, em uma nova criatura ou em uma nova criação de Deus, ela precisa se arrepender de seus pecados praticados em sua velha vida, aceitar a Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador (Atos 4.12; Romanos 10.9,10) e não praticar mais, e ainda ter apenas uma religião ou uma ideologia religiosa pensando assim que irá se transformar em um “novo homem”.


Levando isso em conta, para qualquer pessoa  se transformar em um novo homem, em uma nova criatura, em uma nova criação, em um filho de Deus, (João 1.12) começando em seu entendimento mediante o arrependimento de seus pecados, e ainda não mais se conformando em ter uma vida mundana de erros, deve  passar a ter uma nova vida  praticando os seus mandamentos descobrindo dessa forma o que realmente agrada a Deus (Romanos 12.1,2).


Assim sendo, levando em conta tudo isso, a Bíblia Sagrada a esse respeito nos ensina o seguinte:


Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura (nova criação) é: As coisas velhas (em sua vida) já passaram (conforme já dizia o saudoso pastor Lucas Sacramento: A única coisa que Deus não permite mais você pescar são os seus pecados, pois todos já foram lançados nas profundezas do mar) (Miquéias 7.19 leia por gentileza); eis que tudo (em sua vida) se fez novo, e tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo através de Jesus Cristo e ainda nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação (2 Coríntios 5.17-19).


Considerando isso, na lei de Moisés no antigo testamento, você era obrigado a ser circuncidado; agora na dispensação da graça o Apóstolo Paulo disse que quando a pessoa se encontra servindo a Cristo Jesus, nem a circuncisão ou a incircuncisão tem  mais virtude alguma, mas ser uma nova criatura, ou criação de Deus (Gálatas 6.15; 2 Coríntios 5.17-19; Efésios 2.10; 4.23,24; Colossenses 3.8,11).


Mas, agora, despojai-vos também de tudo (do velho homem);da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca.


Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do “velho homem” com os seus feitos e vos vestistes do “novo homem”, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;


onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.


Já estou crucificado com Cristo (para o mundo de pecados); e vivo, não mais eu (nos meus desejos e sentimentos carnais pecaminosos), mas Cristo vive em mim (nessa nova vida que ele me deu para viver, e servi-lo em santidade); e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim (Gálatas 2.20).


Não vos lembreis das coisas passadas (praticadas na vossa vida de pecado),  nem considere as antigas.


Eis que farei uma coisa nova (em sua vida), e, agora, sairá à luz (porque você não anda mais nas trevas do pecado, e cego em seu entendimento por Satanás), (2 Coríntios 4.4), porventura, não a sabereis? Eis que porei um caminho (Jesus Cristo o caminho, João 14.6) no deserto e rios no ermo (bênçãos e vitórias em sua vida) (Isaías 43. 18,19).


Assim sendo, “o velho homem” com seus feitos pecaminosos, o qual se encontra perdido, e em contrapartida “o novo homem” com seus feitos novos, o qual em seus feitos se encontra salvo por Jesus Cristo.


Em vista disso, está escrito que pela graça somos salvos mediante a nossa fé, e a nossa salvação não vem das nossas obras de justiça as quais realizamos vivendo em pecados para nenhum de nós se gloriar perante Deus; mas depois de termos sido salvos por Jesus Cristo, fomos salvos também para praticar as boas obras de uma pessoa que foi salva, e não mais as obras de um pecado de quem ainda não foi salvo (Efésios 2.8,10).


Em vista de tudo isso que Deus fez em nossa vida, Ele ainda nos deu grandiosas promessas, para que por elas fiquemos participantes da sua natureza divina e santa, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência (desejos pecaminoso da nossa velha natureza carnal), que há no mundo (2 Pedro.1.4).


Porque somos nova criação de Deus, criados em Jesus Cristo que segundo a sua vontade, Ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas, em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas (Efésios 2.10).


Portanto, acerca da pessoa de Jesus Cristo ainda está escrito: 


(Tiago 1.18)  Segundo a sua vontade ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas.


O qual sendo o esplendor da sua glória e a expressão da sua imagem (de Deus) da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas; feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles (Hebreus 1.3,4), 



Em consequência de que agora estamos servindo a Jesus Cristo, na condição de um “novo homem”, temos ainda da parte de Deus a seguinte promessa de nos dar um mesmo coração,  ainda colocar um espírito novo dentro de nós (o seu glorioso Espírito Santo 1 Coríntios 6.19,20); e ainda tirar da nossa carne o coração de pedra (com seus desejos malignos e pecaminoso) e nos dar um coração de carne (santificado para sentir, pensar e buscar as coisas de Deus, vindas do céu) (colossenses 3 1-3) a fim de andarmos em seus estatutos, guardar os seus juízos, e os colocarem em prática; e dessa forma seremos povo de Deus, e Ele será o nosso Deus (Ezequiel 11.19,20).


Dessa forma, como Jesus Cristo é a própria verdade (João 14.6) nos deixou bem claro que ninguém pode ver o reino de Deus se primeiro não nascer de novo (João 3.3).


Portanto, recebemos da parte de Deus a  instrução da sua palavra nos dizendo que se de sorte já fomos sepultados com Cristo através do batismo em águas simbolizando nossa morte para o mundo e o pecado, para que, assim com Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.


Porque se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua  morte, também seremos na da sua ressurreição.


Sabendo isso: Que o nosso “velho homem” foi crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais o pecado.


Porque aquele que está morto, está justificado do pecado (Romanos 6.4-7).



Diante do exposto, essas recomendações para nos tornarmos em uma nova criação como cidadão, em nos tornar em um cidadão do céu, provém do nosso criador, e são mandamentos de Deus e não dos homens, como batizar em águas, morrer para o mundo e o pecado, para a nossa velha natureza humana pecaminosa, receber depois de nascer de novo uma nova natureza ou a natureza de Cristo Jesus, passando a viver em plena comunhão com ele participando de seu corpo e de seu sangue, a santa ceia, pois não podemos ter vida em nós mesmos (João 6.35-54 leia com muita atenção).


Em vista disso, o nosso bondoso Deus e Pai celestial é aquele que faz em nossa vida tudo, ou todas as coisas novas pois as coisas velhas da nossa vida já se passaram quando nascemos de novo, e aceitamos a Jesus Cristo como o nosso salvador, pois estas são as verdadeiras palavras de Deus (Apocalipse 21.5).


Portanto, lamentavelmente para os perdidos que irão passar a eternidade no inferno pela sua própria vontade, pois rejeitaram  em receber a Jesus Cristo como seu salvador, e ainda rejeitaram-se a arrepender de seus pecados, mas pelo contrário resolveram viver pecando na terra até o fim de suas vidas, lá no inferno somente haverá lembranças das coisas velhas do passado; em contrapartida para aquele que resolveu deixar a vida velha de pecados e viver na terra uma vida nova com Cristo, para estes, não haverá lembrança das coisas velhas passadas em sua vida na terra, pois o céu é um lugar de coisas novas (Leia por gentileza Isaías 65.17).



CONCLUSÃO: isto posto, todos os seres humanos têm consigo mesmo, dado por Deus, o livre arbítrio, a vontade própria para fazer suas próprias escolhas em sua vida (Leia por gentileza Deuteronômio 30.19,20).


Portanto todos nós somos indesculpáveis perante Deus, pois sua palavra nos orienta o que é certo e o que é errado.


Assim sendo, a Bíblia nos esclareceu quem é “o velho homem” que  não tem salvação, mas também nos esclarece quem é “o novo homem” que tem salvação.


Dado isso, cabe a cada pessoa fazer a sua própria escolha, pois cada um é responsável por si mesmo, e cada um vai dar conta de si mesmo a Deus (Romanos 14.12).


Pastor João Augusto Viana Neto


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