JESUS CRISTO E O DIA DE SÁBADO.

Pr. João Viana
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JESUS CRISTO E O DIA DE SÁBADO


INTRODUÇÃO: Conforme ensina a Bíblia Sagrada, nós vivemos e servimos a Deus na sexta dispensação da história humana, ou seja; na dispensação da graça e não na quinta dispensação da lei de Moisés .


Assim, falando sobre os rudimentos fracos e pobres, os quais de novo os cristãos da Galácia  queriam servir, o Apóstolo Paulo os ensinou a guardar dias, meses, tempos e anos (Gálatas 4.9,10).


1º) - OS CRENTES EM JESUS CRISTO E A GUARDA DO DIA DE SÁBADO.


De acordo com os ensinamentos do novo testamento, toda observância da lei de Moisés foi abolida  em Jesus Cristo, e separados estão da sua pessoa e ainda da sua graça, todo aquele que quiser se justificar diante de Deus pela lei (Gálatas 5.4).


Na verdade, a nossa salvação é realizada em nossa vida, por meio da graça de Deus e não da lei de Moisés.


Em Efésios 2;8,9, está escrito que pela graça somos salvos por meio da nossa fé; isto não vem de nós, nem das nossas obras, a fim de que ninguém venha se gloriar na presença de Deus, pois  a nossa  salvação é um dom de Deus.


O Apóstolo Paulo explica  que um cristão pode cair da graça de Deus, ao querer se justificar diante do criador pelas obras da lei dizendo;


“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho. o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.

 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema (Gálata 1.6-8)”.

Aqui, fica bem esclarecido, para mim e para você que este evangelho que está sendo pregado conforme a LEI de Moisés e não conforme a GRAÇA de Jesus Cristo, é outro evangelho e os que se aderem a ele estão debaixo de maldição.


Esse assunto se torna mais sério ainda quando o apóstolo afirma que Cristo morreu pelos nossos pecados em vão, se os seres humanos são justificados  diante do criador pelas obras da lei dizendo:


“Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue - se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21)”.


Paulo aqui, estava explicando que não considerava a graça de Deus inútil, pois  a justiça, ou a salvação de Deus chegou a ele, não pela observância da lei, pois se assim fosse, a morte de Jesus Cristo na cruz seria inútil.


Mas aconteceu exatamente o contrário: A lei de Moisés se  tornou inútil para nossa salvação, mas através da morte de Jesus Cristo na cruz, fomos salvos.


O apóstolo continua falando sobre a operação de maravilhas no meio do povo de Deus, se elas provêm da observância da lei de Moisés ou da operação do Espírito Santo dizendo:


“Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, e vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?


Só Quisera saber isto de vós; recebeste o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação  da fé?


Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?


Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão?

Aquele, pois, que vos dá o Espírito e opera maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé? (Gálatas 3.1-5)”.


2º) - A DISPENSAÇÃO DA LEI E A DISPENSAÇÃO DA GRAÇA.


Portanto, como já foi visto, a história do ser humano na terra se divide em sete disposições, as quais são: Inocência, consciência, governo humano, patriarcal, lei, graça e milênio.


Atualmente, estamos vivendo na dispensação da graça que teve início na cruz do calvário com a morte de Jesus Cristo.


A este respeito está escrito:


“Porque a “LEI” foi dada por Moisés; a “GRAÇA”  e a “VERDADE” vieram por Jesus Cristo (João 1.17)”.


“Porque o fim da “LEI” é Cristo para justiça de todo aquele que crê (Romanos 10.4)”.


Assim, a dispensação da “LEI” se encerrou na pessoa de Jesus Cristo que veio cumprir a “LEI” (Mateus 5.17,18).


Assim a “LEI” de Moisés, foi apenas o nosso “AIO” (pedagogo, professor que nos conduziu a Cristo), vejamos:


“Logo, para que é a “LEI”? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro.


Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um.


Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se dada fosse uma “LEI” que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela “LEI”.


Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa  pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.


Mas antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da “LEI” que se havia de manifestar.


De maneira que a “LEI” nos serviu de “AIO”, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados (Gálatas 3.19-24)”.




A “LEI” de Moisés, figuradamente falando, foi como um “AIO” um “PAIDAGOGOS” um servo que tomava conta das crianças e que era o seu guardião, até que se tornasse maduros o suficiente para se tornar legalmente filhos.


A mesma coisa aconteceu conosco.


Quando a fé chegou na pessoa de Jesus Cristo, não estamos mais debaixo da guarda e instrução do “AIO” ou a “LEI” de Moisés, é o que está escrito no v.15 que diz:


“Mas depois que veio a Fé, já não estamos debaixo do “Aio”.


Assim, conforme o v.26, nos tornamos legalmente em filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo.


CONCLUSÃO: Conforme ensina o Novo Testamento as leis cerimoniais do Velho Testamento como sacrifícios de animais, holocaustos e dia de festas religiosas foram abolidas pois faziam parte de expiação dos pecados que apontavam para o sacrifício perfeito de Cristo na cruz do calvário que morreu em nosso lugar e não precisa mais ser observado.


Agora, as leis morais do Antigo Testamento ainda se encontram em evidência.


Portanto, o NT traz  os seguintes ensinos sobre a observância da lei de Moisés, abolida por Jesus Cristo dizendo:

“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.


E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.


Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”,(Colossenses.2.14-17)”.


Portanto, aqueles com pretexto de humildade, querem obrigar os cristãos a guardarem o dia de sábado, ainda estão vivendo debaixo da sombra da lei de Moisés e não debaixo da graça salvador de nosso senhor Jesus Cristo, pois o Apóstolo Paulo nos ensinou a guardar dias, meses, tempos e anos (Gálatas4.9,10).



Pastor. João Viana





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