AS REALIDADES E AS ILUSÕES
INÍCIO: Portanto, dentro de uma visão geral, as realidades transitórias ou permanentes são sinônimos de verdade ou autenticidade, enquanto que ilusões são sinônimos de alucinação, visão falsa, aquilo que não é realidade, utopias, miragem, enganos, fantasias e sonhos.
1º) - REALIDADES PERMANENTES E TRANSITÓRIAS.
Assim sendo, essas duas coisas se encontram entre o permanente, duradouro, imutável, como as leis da natureza e verdades universais, enquanto a realidade transitória se refere a tudo o que é passageiro, efêmero e está em constante mudança, como nossas emoções, nossos pensamentos e nossa própria vida no decorrer do tempo, a qual se encontra em constante mudança, inclusive nossas relações humanas, que nas palavras do sábio Salomão: aqui nesse mundo tudo é vaidade, aflição de espírito, correr atrás do vento, grande enfado, se tornando tudo desgostoso (Eclesiastes 1.2,14;2,11,15,16,19,21,23).
Sendo assim, viver com sabedoria neste mundo não significa somente ajuntar para “ter”, pois morremos e tudo volta novamente para o pó, inclusive nós mesmos, mas viver com sabedoria neste mundo significa viver principalmente para “ser”, ajuntando cada vez mais dentro de nós mesmos bens e riquezas espirituais, as quais são permanentes.
2º) - A DUALIDADE DA VIDA FÍSICA E A PERMANÊNCIA DA VIDA ESPIRITUAL.
Portanto, a dualidade da vida física nos leva a entender que tudo quanto existe neste mundo físico é mutável, nos levando ainda a aceitar e a conviver com a natureza mutável da existência humana, composta de momentos bons e maus, alegres e tristes, positivos e negativos, de conquistas e fracassos, e ainda valorizando os momentos bons da vida, e sempre procurando estabelecer um equilíbrio em nossa vida acerca do que é duradouro e eterno, mas também do que é temporário e passageiro como o fator tempo.
Portanto, o equilíbrio da nossa vida neste mundo consiste em investir mais naquilo que é permanente do que naquilo que é passageiro.
Levando isso em conta, a expressão “tudo é passageiro” no hebraico refere-se a tudo que é vão, sem durabilidade à vista da eternidade, em contraste com o reino de Deus que é permanente, e a vida eterna que são reais e verdadeiros, conduzindo o ser humano à verdades eternas.
Assim sendo, o livro de Eclesiastes descreve a vida terrena como uma “ilusão” ou a uma vaidade onde riquezas, prazeres e a própria existência terrena são como um sonho, um sono, como a vigília da noite, como a erva que cresce de madrugada; de madrugada cresce e floresce; à tarde, corta-se e seca (Salmos 90.1-6).
Contudo, servir a Jesus Cristo, ajuntando dentro de si mesmo tesouros para a vida eterna, não consiste em vaidade, ilusão passageira, mas consiste em viver aqui na terra com verdadeira sabedoria, ajuntando tesouros dentro de si mesmo para a eternidade.
Portanto a expressão “tudo é passageiro” é centralizada, como encontramos passagens Bíblicas em Eclesiastes, onde o pregador Salomão declara que tudo “é vaidade” ou “ilusão passageira” referindo-se à transitoriedade da vida terrena.
Outro versículo que encontramos na Bíblia Sagrada é Tiago 4.14, o qual compara a vida do ser humano na terra a uma “neblina passageira” que logo desaparece, finalmente 2 Coríntios 4.18, contrasta as coisas visíveis que são transitórias com as que são invisíveis, as quais são eternas e permanentes.
3º) - A PERMANÊNCIA E A IMPERMANÊNCIA DA VIDA.
Assim sendo, por impermanência, entendemos tudo aquilo que é transitório, temporário, e nada permanece para sempre, pois tudo que existe dentro do fator tempo, como início e fim se encontra em constante mudança em todos os aspectos, inclusive no aspecto humano, que no sentido filosófico e psicológico a impermanência em nossa vida, nos faz lembrar que as circunstâncias de nossa vida estão sempre mudando para melhor ou para pior, conforme nossas atitudes e escolhas pessoais, nos levando finalmente a entender que seja o bem ou o mal que fizemos em palavras ou ações, finalmente volta para nós mesmos pois a lei do retorno de tudo quanto semeamos é infálivel (Gálatas 6.7,8).
Em consequência disso, nossa vida aqui na terra é constituída de momentos tristes ou felizes, sorrindo ou chorando, conforme o estado emocional e as circunstâncias em que nos encontramos, assim a nossa vida está sempre mudando, não apenas fisicamente, mas também interiormente, pois aqui nesse mundo nada dura para sempre, a não ser aquele que faz a vontade de Deus (1 João 2.17); e a palavra de Deus que para sempre permanece no céu (Salmos 119.89).
Levando isso em consideração, como já disse em outras mensagens, Deus criou o ser humano com dupla existência, ou seja, para viver dentro do fator tempo com o nascimento, estabelecendo princípio e fim de uma existência terrena com a morte física, mas também nos deu o princípio sem fim de nossa existência que começa após a morte física, onde tem início nosso destino eterno apenas como o resultado da escolha que fizemos em vida aqui na terra, decidindo por nós mesmos aonde queríamos passar a eternidade, pois Deus nos criou com livre arbítrio e escolha própria, nos capacitando a nós mesmos escolher onde queremos passar a eternidade.
CONCLUSÃO: A impermanência em tudo o que acontece em nossa vida, incluindo nossa vida na terra, acontece apenas aqui neste mundo, à partir do nosso nascimento, quando começa o nosso princípio e com a nossa morte física quando tem início o nosso destino eterno.
Em contrapartida, a nossa permanência ou o nosso destino eterno tem início, como já foi dito, após a nossa morte física, ainda como consequência da escolha que nós mesmos fizemos durante a nossa vida na terra, decidindo por nós mesmos onde queríamos passar a eternidade, ou com Jesus Cristo, servindo a ele aqui na terra, ou sem Jesus Cristo deixando de servir a ele aqui na terra.
Portanto ele mesmo disse:
Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim (João 14.6).
E em nenhum outro há salvação (há não ser Jesus Cristo), porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado, entre os homens, pelo qual devemos ser salvos, (Atos 4.12).
A saber: Se com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus, e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
Nota: Os mulçumanos não creem que Jesus Cristo (no Islã) morreu pregado numa cruz e foi ressuscitado dentre os mortos.
Visto que com o coração se crê para justiça, e com a boca se faz confissão para salvação.
Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.
Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Romanos 10.9-11,13).
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras às quais Deus preparou para que andássemos nelas(Efésios 2.8-10).
Portanto, a respeito da salvação eterna ou da condenação eterna, o Senhor Jesus Cristo nos revelou o seguinte:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho (Jesus Cristo) unigênito, para que todo aquele que nele crê (não apenas os 144 mil ensinados pelas falsas testemunhas de Jeová) não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus
E a condenação é esta: Que a luz (Jesus Cristo, João 8.12) veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas - (trevas) em detrimento da verdade divina e de um caminho de retidão (luz) do que a luz, porque as suas obras eram más (João 3.16-19).
Assim sendo, vivemos em um mundo de Salvos por Jesus Cristo e de condenados sem Jesus Cristo; vivemos ainda em um mundo de vivos espirituais, mas também de mortos espirituais em ofensas e pecados (Efésios 2.1), certo pastor disse: “O mundo é o grande cemitério de mortos espirituais vivendo em pecado, fazendo a vontade de Satanás pois são filhos da desobediência” (Efésios 2.3).
CONCLUSÃO: Portanto, hoje e não amanhã, é o dia de sua salvação, e o que você precisa fazer é se arrepender de todos os seus pecados, entregando a sua vida para Jesus Cristo, aceitando a Ele como seu único e suficiente salvador, conforme Ele mesmo disse ser o único caminho que conduz a Deus, o Pai (João 14.6).
Pastor João Augusto Viana Neto.


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